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Doce Cafeína

Doce Cafeína

09
Set21

Silêncio

Cafeína

Gosto do silêncio.

Gosto do que ele me diz e faz. Talvez seja a intensidade da sua voz... a voz do silêncio.

E gosto de me retirar do mundo por breves instantes porque ás vezes fico muito cansada do "tens que fazer, tens que dizer, tem de ser". E depois... depois a luz apaga, a cidade dorme, o interior reage. 

E ainda há o tempo... Ah! o tempo... esse que afinal nada cura mas torna distante as dores de outrora. Que é companheiro do silêncio mas que anda num passo muito mais apressado fazendo questão de não olhar para trás nem esperar que "fiques bem". 

Que se faz com isto? 

Com isto cresce-se, feridas vão e cicatrizes ficam. Ciclos terminam e ciclos começam...

E a vida segue, o silêncio urge, o sorriso começa a ficar entre parentesis e a alma evolui .

09
Set21

Silêncio

Cafeína

Gosto do silêncio.

Gosto do que ele me diz e faz. Talvez seja a intensidade da sua voz... a voz do silêncio.

E gosto de me retirar do mundo por breves instantes porque ás vezes fico muito cansada do "tens que fazer, tens que dizer, tem de ser". E depois... depois a luz apaga, a cidade dorme, o interior reage. 

E ainda há o tempo... Ah! o tempo... esse que afinal nada cura mas torna distante as dores de outrora. Que é companheiro do silêncio mas que anda num passo muito mais apressado fazendo questão de não olhar para trás nem esperar que "fiques bem". 

Que se faz com isto? 

Com isto cresce-se, feridas vão e cicatrizes ficam. Ciclos terminam e ciclos começam...

E a vida segue, o silêncio urge, o sorriso começa a ficar entre parentesis e a alma evolui .

22
Jul21

Silêncios

Cafeína

Sou uma pessoa que precisa de muitos momentos de silêncio e muitas são as vezes que faço parar o tempo para me encontrar comigo mesma, junto do mar.

E confesso que os meus parâmetros interiores não são todos de acordo com os parâmetros estipulados pela sociedade. Sinto que sou a ovelha negra de um rebanho enorme. 

E hoje estou aqui para partilhar algo que tenho sentido com frequência nestes ultimos tempos: a necessidade em deixar ir.

Ainda me separam uns poucos anos dos meus 40 anos mas sinto uma necessidade enorme de me manter equilibrada com o meu Eu Superior e com o Universo. Talvez seja comum a todas as pessoas mas... eu sinto que me faz falta começar a deixar ir e até sair de cena. Deixar a ir a dor, a mágoa, aquela pessoa que não chove nem molha seja em que medida for. Porque tudo o que não nos acrescenta e nos força a querer manter faz peso e é necessário simplesmente deixar ir. 

Dou por mim a ouvir longos desabafos disto e daquilo e permanecer em silêncio sobre todos eles, não porque não saiba o que falar mas porque me desgasta e o silêncio nunca me deixa mal. E eu prefiro retirar-me sabendo que estou em paz e que nada me aborrece ou estraga o dia. 

Sinto necessidade da prática do desapego. Sinto necessidade de paz. A palavra é essa mesmo: Paz. 

Não se chega a esta conclusão de um dia para o outro, chega-se a esta conclusão quando a determinada altura do caminho se observa a sola dos nossos sapatos e já só vimos os pés, porque a sola, essa já foi. Gastou-se.

Então decidi sentar-me e olhar para dentro de mim e agora não me apetece forçar nada, manter nada, ir atrás de nada. 

Estou a descansar à beira da estrada e a estudar as minunciosidades do meu caminho. Preciso saber que terras irei pisar para comprar um novo par de sapatos.

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