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Doce Cafeína

Doce Cafeína

09
Nov22

Um novo EU

Cafeína

Refetindo sobre esta última volta ao sol, posso dizer-vos que retirei grandes lições.

Tive muitas mudanças, mudei de casa, mudei de cidade, comecei a trabalhar em coisas que realmente gosto e me dão prazer e dão sentido ao meu propósito de vida. Fui ousada, corri, fui buscar.

Tomei consciência do meu melhor e do meu pior. Experimentei o Céu e fiz uma passagem pelo inferno e... não foi bom ter passado pelo deserto do inferno. Mas continuei e quando tomei noção que eu me preciso, mudei coisas à minha volta.

Terminei uma amizade de anos porque se tornou tóxica a ponto de criar um dequilibrio em mim e no reverso dessa moeda retirei dor, tristeza, revolta e aprendizagem. Aprendizagem que me diz que só eu me basto, que não preciso que ninguém valide seja o que for, porque o caminho é meu, a estrada é minha, a metamorfose é minha.

Que há caminhos solitários, que os dias não são todos solarengos mas que tenho sobrevivido a todos. Tomei consciência do tamanho do meu gigante e decidi enfrentá-lo com todas as minhas forças. E ele ainda mexe mas já tem menos força.

Criei laços com o Universo e agarrei-me ao Criador e também daí retirei sossego e apaziguamento. E estrutura emocional.

E dessa estrutura retirei forças.

E despi a pele. Deixei para trás. Agora sou mais eu, mais firme, mais concreta e definida.

Hoje faço 38 anos e nasce um novo EU.

11
Nov21

37

Cafeína

Fiz 37 anos no dia 9 de Novembro.

Refleti sobre o meu caminho até aqui e pude experimentar várias emoções.

Já passei por umas coisitas que me permitem ser muito dona de mim e a priorizar-me. Certo dia, numa conversa entre amigos, alguém me perguntou se eu choro muito. Respondi-lhe que sim, que choro muito mas sem lágrimas. Aprendi a sangrar por dentro e em silêncio, porque das minhas dores só eu tenho que saber e aprender a lidar com elas. Tento ser uma pessoa positiva e alegrar-me com detalhes do dia-a-dia. Apesar da estrada turtuosa sei que sou uma previligiada e agradeço a Deus por isso.

Aprendi a educar emoções,disciplinar dores e a curar-me. Aprendi a filtrar confidências, a não me entregar em pleno ( o que me deixa triste) porque não somos todos iguais e nem sempre caminhamos em compassos igualmente ritmados.

Aprendi que se tiver que deixar cair uma lágrima em público está tudo bem. Aprendi, acima de tudo a aceitar-me e a amar-me.

A vida não é sempre fácil, mas estou contente comigo.

Que seja um ano feliz.

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