Refetindo sobre esta última volta ao sol, posso dizer-vos que retirei grandes lições.
Tive muitas mudanças, mudei de casa, mudei de cidade, comecei a trabalhar em coisas que realmente gosto e me dão prazer e dão sentido ao meu propósito de vida. Fui ousada, corri, fui buscar.
Tomei consciência do meu melhor e do meu pior. Experimentei o Céu e fiz uma passagem pelo inferno e... não foi bom ter passado pelo deserto do inferno. Mas continuei e quando tomei noção que eu me preciso, mudei coisas à minha volta.
Terminei uma amizade de anos porque se tornou tóxica a ponto de criar um dequilibrio em mim e no reverso dessa moeda retirei dor, tristeza, revolta e aprendizagem. Aprendizagem que me diz que só eu me basto, que não preciso que ninguém valide seja o que for, porque o caminho é meu, a estrada é minha, a metamorfose é minha.
Que há caminhos solitários, que os dias não são todos solarengos mas que tenho sobrevivido a todos. Tomei consciência do tamanho do meu gigante e decidi enfrentá-lo com todas as minhas forças. E ele ainda mexe mas já tem menos força.
Criei laços com o Universo e agarrei-me ao Criador e também daí retirei sossego e apaziguamento. E estrutura emocional.
E dessa estrutura retirei forças.
E despi a pele. Deixei para trás. Agora sou mais eu, mais firme, mais concreta e definida.
Hoje faço 38 anos e nasce um novo EU.