Greve de professores - Dos seus direitos á estupidez humana
Um novo sindicato de professores organiza com os seus docentes desde o dia 9 de Dezembro uma greve por tempo indetermindado.
A greve é um direito dos professores desde que não se passe por cima das crianças. Assisto desde segunda feira a actos desumanos, indignos, egoístas e a roçar a ilegalidade por parte dos docentes da escola que os meus filhos frequentam.
Segunda feira passada, levei os meus filhos ás 9 horas, os pais estavam sem perceber o porquê do ATL não assumir as crianças e o motivo disto é a pressão que os docentes colocam nos funcionários do ATL (pago pelos pais) para que a partir das 8:45 horas não assumam mais nenhuma criança pois alegam que estão a furar a greve. Levei os meus filhos para o trabalho. As professoras retomaram o serviço a partir das 10:00 horas.
Para que os meus filhos não ficassem prejudicados voltei da parte da tarde para eles retomarem as aulas.
Saliento que era dia de tirarem fotografias e que a professora lhes tinha dito que sim, iriam tirar. Nada.
Ontem, as professoras fizeram greve das 9:00 horas até ás 11:00 horas, claro está que a maioria das crianças não estavam e que os pais, atrapalhados com a situação tiveram que recorrer a dias de férias para ficarem com os filhos.
A ideia das senhoras professoras é faltarem apenas as horas de maneira a que no final desta palhaçada toda lhes seja descontado apenas um dia.
Posto isto, há um vai e vem de pais de hora a hora para perceber a partir de que horas as aulas recomeçam.
Saliento o alerta que foi dado ontem por causa do mau tempo.
Considero ser das pessoas que mais tolera e compreende as greves e eu mesma trabalhei em comunidade escolar e entendo um bocadinho do que a casa gasta. Não entendo o egoísmo, a falta de noção por parte da comunidade docente.
Todos os pais assistiram, impávidos e incredulos, ás senhoras professoras de braços cruzados, a gozarem o prato e ainda dizerem para nos aguentarmos que é um direito delas.
A greve é um direito da comunidade docente, mas gozarem com quem trabalha, fazerem dos nossos filhos palhaços e joguetes não! Não é!