Obrigada Sapo
Agradeço á equipa Sapo pelo destaque do meu post Isto dava uma comédia
Trabalhar no Polo Norte em pleno Verão não é de todo fácil
Obrigada
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Agradeço á equipa Sapo pelo destaque do meu post Isto dava uma comédia
Trabalhar no Polo Norte em pleno Verão não é de todo fácil
Obrigada
Partilho a sala de trabalho com cinco colegas, todas mulheres ( por aqui já se vê no que vai dar este post ). Ora, sendo eu a mais nova dos seis elementos, previligio ainda de um equilibrio hormonal que em nada me incomoda, nem incomoda terceiros e pelas minhas contas ainda devo usufruir deste equilibrio por mais uns vinte anitos ( altura em que serei a mais cota e possivelmente as mais novas vão se queixar do mesmo ). Sucede que o calor tem sido mais que muito, as temperaturas tiram a energia e a acção de quem quer que seja, quanto mais em pessoas que previligiam de calores "próprios da idade".
Para que conste e porque tenho gosto em partilhar convosco, todas as secretárias estão equipadas com aquelas ventoinhas a pilhas que há nas lojas chinesas e que algumas até dá para meter o afia e uns quantos clips...sei lá só naquela de querer parecer o quanto normal, cinco mulheres em seis andarem com a ventoinha para cá e para lá e com os seus leques cada qual com a letra inicial do seu nome (não é tão chique?!)
A ver... É Verão, eu estou a trabalhar e tenho que sair da sala para ir aquecer lá fora, isto é que não é normal. Segundo elas, devo ser compreenssiva porque "também lá vais chegar" e "Deus queira que nunca passes por eses abafamentos".
Nos entretantos desta novela, já me passou pela cabeça enfiar um palito no botão do ar condicionado... estou a amadurecer a ideia... porque isto está a um passo de virar geriatria
Nunca fui de viver um dia de cada vez. Gosto de me sentir definida, embora saiba que as coisas se alteram e modificam, ora porque a vida assim o quer, ora porque as coisas não sempre tão lineares.
Não coloco um peso nisto, nem se trata de ter tudo controlado. Acho que simplesmente preciso saber o que sou, para quem sou, onde estou e para onde vou. Ainda que as coisas corram de feição ou não, eu só preciso saber o que sou no meio do acontecimento.
Travo uma batalha há anos e começo a sentir cansaço a ponto de ter medo de ser injusta. Na verdade, quando existe um rompimento seja de amor ou de amizade ou lá que for e se tenta recomeçar, nada volta a ser igual. É o que sinto.
Sei que alguém precisa de mim e conta comigo mas o problema é perceber que ela não tem caminho por onde seguir porque não sabe dela, não sabe o que quer nem para onde vai. E deixa-se levar. E eu pergunto-me que faço aqui. Tento acreditar que tenho força para levar o barco junto com ela mas nem sequer sei se ela tem coragem de remar. E estou cansada. E não tenho tanta paciência. Porque já houve uma história, um afastamento e muitas desilusões.
Penso que, neste momento, a culpa é minha. Eu é que não me sinto confortavel com a situação e não decido sair de vez. Somos duas pessoas muito amigas e gostamos muito uma da outra mas às vezes isso não chega. Começa a tirar-me a paz e eu sinto que não tenho vontade de dar mais porque simplesmente houve partes de mim que apagaram e foram apagadas por ela.
Ela começa a sentir e assusta-me porque já nem sequer me importo. Sinto-me cansada do morno, do " é o que temos".
Tão isto, tão sem sabor, tão indefenido.
( Quero agradecer á equipa Sapo pelo meu destaque de ontem do post e rubrica Um café com Maribel
muiro, mas muito obrigado )
Bom dia Sapinhos (as)
Hoje, estou a tomar um cafézinho com Maribel Maia, autora do magnífico blog educar(com)vida.blogs.sapo.pt . Quem a conhece e também conhece o seu blog, está já habituado(a) a encontrar excelentes dicas, conselhos e ideias sobre educação.
É um blog com conteúdo bastante pedagógico e educativo, bastante interessante, tanto para miúdos como para graúdos, pois podemos encontar a nossa tábua de salvação a cada post seu.
Ora fiquem para conhecer um bocadinho mais da nossa querida Maribel Maia e depois vão lá espreitar a sua casa e acreditem que vão querer ficar por lá!
Vamos a isto
Cafeína: Das inúmeras características que tens, qual a que melhor te define?
Maribel: Dizem por aí que sou teimosa… chamem-lhe persistente… fica mais bonito! Mas é muito difícil de me resumir a uma só característica… sublinho em minha defesa!!!
Cafeína: Que te faz sorrir com facilidade?
Maribel: As gargalhadas das crianças… quantas vezes tive de fingir estar zangada para impor alguma ordem e respeito, mas a minha vontade era rir muitooooo… outras vezes, riu imenso com elas e sinto-me uma privilegiada por partilhar risos tão sinceros!
Cafeína:Que música te faz manter o rádio ligado até que a mesma termine?
Maribel: Qualquer música de Sting, mas existem muitas outras que adoro, como por exemplo: Coldplay, Lewis Capaldi, ou até Rui Massena…
Cafeína: Qual o teu prato favorito?
Maribel: Uns panadinhos com arroz de tomate… quem não gosta?????!!!!
Cafeína: O que não toleras?
Maribel: Atrasos… um hábito que está inerente a algumas pessoas e que me enervam, é como uma falta de respeito pelo tempo dos outros! Todos nós temos vidas difíceis e pouco tempo disponível, portanto não é correto deixar alguém à espera.
Cafeína: Qual a tua cor favorita e que cor vestes mais?
Maribel: A minha cor favorita é o cor de laranja, a cor das Ciências da Educação (ahahahah). Mas a que mais visto são os vários tons de azul, mais escuro, ou mais claro. Não uso amarelo, penso que é uma cor que não fica bem à maioria das pessoas!
Cafeína:Fala-me sobre um dos teus sonhos.
Maribel: Viajar, conhecer o mundo… estes anos de pandemia deixaram-nos a todos muito isolados, o que é uma pena! Existe tanto mundo para conhecer, descobrir e tanto para aprender com outras culturas e outros modos de vida!
Cafeína: Que gostas de fazer nos tempos livres?
Maribel: Muito do meu tempo livre é para praticar exercício físico, faz-me bem ao corpo e alma!!! Para além disso, gosto de ver filmes, ler, escrever e conversar!
Conversar, parece de pequena importância, mas precisamos muito mais de escutar o outro, de partilhar experiências… fica a dica: usem mais, nos tempos livres!
Cafeína: Acreditas em Deus ou em Algo superior?
Maribel: Sim, acredito em Deus e sou católica, além disso fui catequistas ao longo de vários anos… A Fé, seja qual for o nome que se dê a Deus, traz valores por vezes ignorados, como compaixão, solidariedade, esperança e paz. Mas fico muito preocupada com o que algumas pessoas fazem, pensam ou dizem sobre Deus.
Cafeína: Que número calças, quanto medes?
Maribel: Tenho 1,60 cm e calço 35, ou seja, é um grande dilema na minha vida encontrar calçado para este pé de ‘Cinderela’, porque já passei os dez anos há muito, muito tempo… sei que várias mulheres se vão identificar com tal situação!!???
Cafeína: Preferes praia ou campo?
Maribel: Praia! Posso passar lá horas, seja de verão ou de inverno, sinto-me em casa. Tenho preferência por praias grandes com mar a perder de vista. O mar acalma-me com a sua força e perseverança!
Cafeína: Qual o filme que mais te marcou?
Maribel: Imensos e de muitos géneros. Posso aqui referir alguns que aconselho, pela mensagem e pelo convite à reflexão: O perfume; Amigos Improváveis; A Cabana; A família Bélier; Nomadland.
Para verem neste verão, em família: Wonder.
Cafeína: Escreverias um livro? Se sim, sobre quê?
Maribel: Adoro escrever, escrevia um livro sobre qualquer assunto, basicamente! Ahahaha!!
Esta paixão pela escrita, que alimenta este Educar(Com)Vida leva-me também a partilhar lá histórias infantis, algumas delas não me importaria de as transformar em livro.
Obrigada pela tua participação Maribel
Queridos (as) sapinhos(as) contem-me tudo, gostaram de conhecer a nossa querida Maribel? É ou não bastante interessante?
Beijinhos
Após duas semanas de férias, eis que regresso à chafarica para retomar o trabalho...Confesso que ainda não me desconectei das férias e que voltar à rotina vai levar umas horinhas ainda.
No entanto, sei que é preciso e necessário e por isso vim aqui partilhar convosco o meu regresso.
Tenho muita preguiça e ainda estou sozinha na sala mas logo deve chegar alguém que meta ordem nisto e me meta a trabalhar
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